“O bom médico é aquele que observa as sutilezas do corpo e a partir delas reúne todos os recursos viáveis para trazer alívio ao paciente (...)” Hipócrates (De Quios, 377 a.C.).
No sentido de amenizar o sofrimento e as queixas das pessoas, temos à nossa disposição atualmente dois grandes modelos curativos: o da Medicina Convencional (Ocidental) e o da Medicina Não-Convencional ou Medicina Alternativa.
➡️ A primeira, também chamada de Medicina Mecanicista, é caracterizada pela concepção Cartesiana, que contempla o ser humano como uma máquina formada pela soma de vários mecanismos, e pela concepção Reducionista, para qual o conhecimento depende da compreensão do funcionamento fracionado da matéria e dos organismos vivos (Damasio, 1993).
A doença sob essa ótica é quando há algo de errado nos mecanismos desde o nível genético-celular até a manifestação disso em órgãos e sistemas, e o tratamento se dá predominantemente por meio de recursos produzidos pela mão do Homem, como os remédios, procedimentos (cirurgias, radioterapia, etc), além das orientações de mudança de estilo de vida. 🩺🔬💊
➡️ Já a Medicina Não-Convencional, da qual fazem parte a Acupuntura e a Medicina Tradicional Chinesa, desenvolveu a concepção Vitalista que parte do princípio de que a matéria viva contém uma energia vital, que modula e orienta todas as atividades físico-químicas do ser humano (Botsaris, 2001).
Dentro desta concepção, a doença é considerada uma ruptura do equilíbrio energético e o tratamento se faz através da estimulação do corpo de diversas maneiras - Acupuntura, Yoga, Fitoterapia, Ayuerveda, Meditação... - para que este se encarregue de sua própria cura (Damasio, 1993). ☯️
🔷️ Diante de “todos os recursos viáveis” a que Hipócrates se referia, qual opção devemos escolher?
Quando usar uma abordagem e não a outra? Quais são os critérios?
Nas próximas publicações vamos esclarecer essas questões!
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